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"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos. " (Albert Einstein)


Nossa Escola

domingo, 7 de agosto de 2011

Enterre uma sacola


Enterre uma sacola, dessas de supermercado, no quintal da sua casa e deixe um bilhete pedindo que, após um século, alguém vá em busca da sua herança. Sabe o quea pessoa vai encontrar? A sacola plástica intacta. Isso porque o material usado para fabricar os saquinhos que usamos na farmácia, na livraria e na padaria podem levar até 500 anos para se decompor e este tempo está chamando a atenção de alguns estados brasileiros.

No mês passado, o governador José Serra, do PSDB, vetou um projeto de lei, proposto pelo deputado estadual Sebastião Almeida, do PT, que obrigava os estabelecimentos comerciais a trocarem a sacola comum de plástico por outra de material oxibiodegradável, que se decompõe mais rápido.

O tema gerou polêmica, já que ainda não se sabe ao certo quais os prejuízos que o material biodegradável pode trazer ao meio ambiente. Para o presidente da Fundação Verde, Claudio José Jorge, o ideal é usar sacolas retornáveis como de tecido, por exemplo. Mas a organização não-governamental incentivou a implementação do uso das sacolas oxibiodegradáveis no Paraná.

"As duas estão erradas, mas uma é menos errada do que a outra. As retornáveis demorariam um pouco mais para pegar", explica Cláudio sobre a solução encontrada pela ONG. Ele conta que a busca por outras alternativas surgiu em 2004, quando a FunVerde detectou que a maioria do lixo encontrado em limpeza de rios eram sacos plásticos descartados. Enviar para o Twitter

Valentes e corteses




Certo jovem voltava a casa depois de um dia de escola. Ao chegar à bilheteira do metro, pediu, como fazia habitualmente, o bilhete. Mas, quando ia pagar, surpreendeu-se. A senhora que o atendia, com um sorriso despreocupado, disse-lhe:
– Hoje não paga nada.
O jovem perguntou-lhe porquê.
– Porque ontem foi-se embora sem querer o troco.
Recordar-se-ia ela do rosto dele? Sabia quem ele era? Nada disso. A senhora nem sequer estava na bilheteira àquela hora no dia anterior. Foi uma colega que lhe disse pela manhã: «Quando vier um jovem que dá sempre as boas-tardes, diz-lhe que hoje não tem de pagar o bilhete.» Com esta referência, a senhora soube logo de quem se tratava. No dia seguinte:
– Fizeste-me viver ontem uma experiência maravilhosa. Pude ver brilhar a nobreza do coração daquele jovem. E, ao mesmo tempo, comprovei a escuridão de tantas outras pessoas, que se esquecem de ser amáveis.
– Referes-te às pessoas que passam muito ocupadas, a correr, sem disponibilidade para ver quem está ao lado, mas sempre prontas para exigir?
– Sim! Quantos milhares de pessoas passam por este átrio do metro. Mas só uma é inconfundível, porque é «o jovem que dá sempre as boas-tardes».
– Sabes que mais? Na cultura que hoje se vai impondo, parece que ser amável é ser fraco, parvo, ingénuo. Por isso, evitam-se as expressões que manifestam respeito, boa educação, simpatia ou delicadeza. É como se, ao agradecermos ao empregado de mesa, lhe déssemos a entender que precisamos do seu serviço e isso significa uma degradação da nossa personalidade, um rebaixamento. Então, é melhor não o fazer, ou, em alternativa, mostrar um ar grave, exigente, para aparentar que somos fortes e seguros.
– Eu também acho que ser valente não impede de ser cortês. Pelo contrário, até produz mais admiração e gratidão quem diz “Passe você” ou quem se afasta, para deixar livre uma porta. O «empertigado» obriga os outros a respeitá-lo. O cortês é respeitado pelo que é.
E as duas senhoras, no seu posto de trabalho, repetiram milhares de vezes bom-dia e deram boas-tardes a toda a gente.

(Adaptado de José Luis Martin Descalzo) Enviar para o Twitter
 

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