O sentido de humor educa-se, desenvolve-se, cultiva-se. Revela a inteligência de alguém, mas também a sua experiência. Permite uma identificação quase imediata entre duas pessoas. Partilhar uma brincadeira humorística é um mecanismo social fundamental. O que seria de nós se não ríssemos de nós mesmos?
É fascinante ver uma criança descobrir e apurar esse sentido. E é um dever fazê-la rir, mostrar-lhe o lado divertido da vida. O humor e a alegria podem ser transformados em instrumentos para enfrentar os desafios éticos e sociais da escola na atualidade, pois são sentimentos essenciais da vida humana em nossos pensamentos e ações. Ele pode incrementar o rigor acadêmico e conceitual com a sensibilidade necessária para abrir os muros escolares com propostas educativas que dêem novos significados ao ato de educar, “aprendendo a ser” transformando-se em uma forma original e ousada de buscar “novas maneiras de entender as relações e de compreender a vida”. A escola sendo, antes de tudo, “um lugar de cultura, em que a formação e o aprendizado escolar são necessários às pessoas, com o humor e aprender a ser, torna-se tão importante quanto adquirir conhecimento. O humor ressalta a importância do lúdico para a educação, dando visibilidade ao efeito da alegria e do prazer na atividade humana. O lindo ato de brincar. A brincadeira saudável assumindo um papel fundamental no processo de socialização, na construção do conhecimento e na formação da personalidade. O brincar auxiliando na formação integral do ser humano. Com o Show aprendendo com C1, convidamos os educadores a ousarem, valorizando as brincadeiras no contexto escolar. “É preciso ousar brincar na escola, dar voz à necessidade inconsciente de cada um, buscando o “reconhecimento do inconsciente no território da razão”, o que permite à escola ser um lugar de alegria e humor. Com o humor o aluno distancia-se da realidade para vê-la de forma diferente, usando para isso a imaginação. O humor permite que as crianças vejam com consciência, por estarem distanciadas, a realidade que elas vivem, mas nem sempre compreendem, porque estão no meio dela. Quando pensamos em adolescentes marginalizados, vemos nitidamente que o humor pode e deve ser transformado num recurso pedagógico respondendo às provocações dos alunos, motivando-os, mostrando desaprovação, apontando condutas incorretas e demonstrando afeto. Finalizando, colocamos que nosso trabalho tem ainda o grande propósito de INCLUIR OS EXCLUÍDOS, contribuindo para eliminar o vírus da exclusão, que parece ser endêmico em nossas escolas e em nossa sociedade como um todo. Buscamos incluir deficientes mentais, autistas, hiperativos, repetentes e violentos, entre outros, em busca de uma melhora significativa em nossa socidade.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
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